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Resolução Autocompositiva de Conflitos: limites e possibilidades na sociedade contemporânea

Charlise Paula Colet Gimenez (Org.)

O conjunto da obra demonstra uma base teórica sólida e evidencia o comprometimento dos autores em aprofundar o estudo da mediação, o que fazem de maneira ímpar ao desenvolver a temática central sob os mais variados enfoques, percorrendo análises sociológicas e jurídicas que se entrelaçam de forma coerente e percorrem áreas do conhecimento afins que vão desde o direito de pertencer, a importância da alteridade nas relações interpessoais, a humanização na resolução dos conflitos, a crise ecológica e a mediação sanitária, a proteção integral da criança e a alienação parental, o feminicídio, as políticas públicas tributárias, as relações empresariais, e até mesmo a inteligência artificial no direito, tornando a obra fluida e instigante do início ao fim.  E o motivo desse interesse provocado pela leitura do conteúdo de cada capítulo certamente se traduz no fato de que o tema central da obra orbita um dos maiores e mais instigantes problemas de nossos tempos: a garantia do direito de acesso à justiça, considerado até mesmo como o mais básico dos direitos humanos e requisito fundamental de um sistema jurídico moderno, e que precisa ser visto para além do mero acesso aos Tribunais, mas cuja realização se torna muito mais complexa em uma sociedade culturalmente litigiosa e na qual o Poder Judiciário demonstra claros sinais de esgotamento frente à tarefa de dizer o direito.

MARCELO DIAS JAQUES

Doutor em Direito e entusiasta da mediação

 

Nº de pág.: 214

ISBN: 978-65-5917-142-2

DOI: 10.22350/9786559171422

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