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Durante a pandemia: um saldo parcial de nós mesmos

Ivânia Paula Freitas de Souza Sena; Tiala Cristine de Albuquerque de Morais (Orgs.)

Diante da grave crise sanitária, econômica e política que vivenciamos no Brasil, se faz necessário ampliar os espaços de fala dos sujeitos, reduzir a sensação de “engasgo” e de “sufocamento” por vivenciar uma pandemia com condução governamental desastrosa. Até o momento, temos 528.611 mortos (Dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, publicados no dia 07.07.2021). As estatísticas apontam que estamos no segundo lugar quanto ao número de mortos no mundo, tal fato, junto a diversas declarações do presidente da república minimizando a gravidade da pandemia, assim como, ações irresponsáveis que descumprem as normas de segurança orientadas pela Organização Mundial da Saúde – OMS e pelo próprio Ministério da Saúde do atual governo; com uma rotatividade de ministros assustadora (4 ministros diferentes em um período de 2 anos de governo) e com uma velocidade de vacinação muito abaixo do necessário, foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, constituída para averiguar a condução das ações de enfrentamento à COVID-19 pelo Governo Federal (CPI da COVID). Diante desse contexto caótico e de um isolamento social que nos afasta de familiares e amigos, nos impede de sair de casa, limitando drasticamente nossa liberdade e os momentos de lazer; a necessidade de se expressar e compartilhar dores emocionais, físicas, individuais, coletivas, existenciais como um todo, tem sido cada vez maior. Além das dores, como tudo na vida tem diversas faces, sabe-se que muitos de nós nos reinventamos, aprofundamos o autoconhecimento e aproveitamos o momento para aprender com os desafios.  

Nº de pág.: 144

ISBN: 978-65-5917-211-5

DOI: 10.22350/9786559172115

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