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A poética do não-ver: da cegueira à visibilidade encenada

Bethielle Kupstaitis

Esta pesquisa aborda a criação artística motivada pela privação da visibilidade, sobretudo à restrição parcial da visibilidade inerente  ao processo de criação artística. O fruto destas experiências culminou no entrelaçamento das habilidades manuais e óticas para formular, a partir de operações poéticas, uma cegueira como teoria. De olhos abertos - olhos que veem e pensar ver - nasce a ideia de uma cegueira vidente que é a base para a criação das séries de fotografias, objetos e desenhos. A partir do desdobramento conceitual propiciado pelas experiências, apresenta-se uma série que explora a cegueira como uma prática de encenação manual. Uma cegueira como teoria que especula sobre um não-ver transposto da abstração para a uma realidade visível.

Nº de pág.: 104

ISBN: 978-65-5917-213-9

DOI: 10.22350/9786559172139

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